« TV, poder e substância : a espiral da intriga », de Luís Carlos Lopes, que será lançado dia 17/9 em Brasília, trata da história quase cinquentenária da TV aberta no Brasil. A obra é fruto de centenas de horas de pesquisa sobre os seus conteúdos e significados, constituindo-se em um esforço de interpretação deste meio de comunicação fundamental e hegemônico do conjunto das mídias técnicas brasileiras.
Ela parte do princípio que só se pode falar desse meio, considerando suas imbricações com a vida política e cultural do país. Segundo o autor, a TV teve que desenvolver parâmetros de sintonização com as culturas pré-existentes, antes de ser a principal entidade produtora da cultura nacional. Absorveu o que existia, devolvendo ao público uma programação compreensível e capaz de atrair o gosto popular, sem se desgastar junto aos interesses políticos e publicitários a que estava e ainda está ligada.